A MULHER NA DESIGUALDADE DE GÊNERO

COLUNA QUEBRANDO O SILÊNCIO – Por Sara Pinto* A desigualdade de gênero é uma questão que permeia diversas esferas da sociedade, impactando negativamente a vida das mulheres em diferentes aspectos. A disparidade salarial, a escassez de oportunidades de carreira, a sub-representação em cargos de liderança e a divisão desigual de tarefas domésticas são apenas algumas das muitas manifestações dessa desigualdade persistente. A desigualdade salarial é um reflexo direto da disparidade de gênero no mercado de trabalho, onde as mulheres frequentemente recebem salários inferiores aos homens, mesmo desempenhando as mesmas funções e possuindo a mesma qualificação. Essa disparidade não se justifica e é resultado de preconceitos arraigados e práticas discriminatórias que perpetuam a injustiça salarial. Além da disparidade salarial, as mulheres enfrentam a escassez de oportunidades de carreira que lhes permitam alcançar seu pleno potencial e ascender profissionalmente. Barreiras invisíveis, como estereótipos de gênero e preconceitos institucionais, limitam o acesso das mulheres a cargos de liderança e a espaços de decisão, prejudicando não apenas as mulheres individualmente, mas também a sociedade como um todo, que deixa de se beneficiar da diversidade e da riqueza de perspectivas que as mulheres podem oferecer. A falta de representatividade feminina em cargos de liderança é um reflexo das barreiras estruturais e culturais que perpetuam a desigualdade de gênero. A ausência de mulheres em posições de destaque não apenas limita as oportunidades de carreira para as mulheres, mas também reforça estereótipos prejudiciais sobre o papel e a capacidade das mulheres na sociedade. A divisão desigual de tarefas domésticas é mais uma expressão da desigualdade de gênero, onde as mulheres muitas vezes assumem a maior parte das responsabilidades no cuidado com a casa, filhos e família, mesmo quando também estão inseridas no mercado de trabalho. Essa sobrecarga afeta a autonomia, o bem-estar e as oportunidades das mulheres, reforçando padrões tradicionais e injustos de divisão de trabalho, o que por consequência gera diversas formas escondidas de sentimentos de inferioridade, baixa estima, incapacidade, e tantos outros sentimentos que não refletem a verdade e capacidade que existe dentro de cada mulher. Para superar a desigualdade de gênero, é necessário um esforço coletivo e contínuo para desconstruir estereótipos, promover a igualdade de oportunidades, implementar políticas de equidade de gênero e valorizar o papel das mulheres em todas as esferas da sociedade. Somente com ações concretas e comprometimento de todos poderemos construir um mundo mais justo, igualitário e inclusivo para as mulheres e para toda a sociedade. Juntas, podemos romper as barreiras da desigualdade e caminhar rumo a um futuro mais justo e igualitário para todas e todos. *Sara Pinto é advogada, pós-graduada em previdência e tributário, especializada em ciências políticas, criminal e previdência. Atuou como membro da Comissão de Direito Previdenciário e Caasp pela OAB. Atuou como superintendente do Instituto de Previdência de Americana. Advogada junto VSP advocacia www.vsp.com.br | (19) 3461-2253 O assédio sexual é uma realidade preocupante que afeta muitas pessoas em diferentes contextos, incluindo o ambiente de trabalho. Dados e pesquisas apontam que quase metade das mulheres já sofreu assédio sexual no trabalho, sendo que 15% delas chegaram a pedir demissão após o ocorrido. É importante destacar que apenas 5% das mulheres recorrem ao departamento de Recursos Humanos das empresas para relatar casos de assédio, o que evidencia questões como impunidade, ineficiência de políticas internas e medo de retaliação. Essas pesquisas revelam que o assédio sexual atinge mais mulheres negras e aquelas com rendimentos menores, com concentração de relatos nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil. Mesmo mulheres em posições hierárquicas mais altas, como gerentes e diretoras, não estão imunes ao assédio. O silêncio e a sensação de impotência muitas vezes prevalecem, levando as vítimas a compartilharem o ocorrido apenas com pessoas próximas e, em alguns casos, optarem pela demissão. É fundamental promover a conscientização sobre o assédio sexual, incentivar ambientes seguros e acolhedores para denúncias, e implementar políticas eficazes de combate a essa prática. O diálogo aberto e a solidariedade são essenciais para apoiar e proteger as vítimas de assédio sexual, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Se você conhece alguém nesta situação, ou já passou por isso, é importante que dê voz, não se cale, pois quem fez isso com você, ou com sua conhecida, pode estar fazendo com outra pessoa nesse momento. Essa política de assédio está enraizada em quem pratica, e ele não vai parar enquanto ficarmos caladas! É fundamental que você saiba que não está sozinha e que não precisa se calar diante do assédio sexual. Se você passou por uma situação de constrangimento, abuso ou violência, saiba que sua voz é poderosa e sua história é importante. Não permita que o medo e a vergonha te calem. Ao falar sobre o assédio sexual, você não só se liberta do peso dessas experiências, mas também encoraja outras mulheres a se manifestarem e a buscarem ajuda. Sua coragem pode inspirar mudanças e contribuir para a construção de ambientes mais seguros e respeitosos para todas. Denunciar o assédio é um ato de empoderamento e resistência. Não se cale por medo de retaliação ou por receio de não ser ouvida. Procure apoio em familiares, amigos, em organizações especializadas ou nos órgãos competentes. Sua voz tem o poder de promover a mudança e de garantir que nenhuma mulher passe por situações de violência e desrespeito. Lembre-se, você não é culpada pelo que aconteceu e merece ser ouvida, respeitada e amparada. Seja a protagonista da sua história e não permita que o silêncio te aprisione. Estamos juntas nessa luta por igualdade, dignidade e justiça. Você é forte, você é valiosa e sua voz importa. Não se cale. Juntas somos mais fortes. A cobrança seria feita no formato Sistema Automático Livre, o chamado free flow – um modelo de cobrança de pedágio eletrônico sem barreiras e por meio de tags nos veículos. A expectativa é de que a instalação dos pórticos de pedágio ocorra a partir de novembro de 2026. Estamos e busca de maiores informações junto ao governo estadual sobre valores das tarifas. O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) diz que o investimento é um “avanço na modernização da infraestrutura rodoviária”. O lote da Rota Mogiana abrangerá 385 km de rodovias em 19 municípios do Estado. A concessão tem um prazo de 30 anos.

Dra. Sara

3/31/20251 min read

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