Violência doméstica e a mulher

COLUNA QUEBRANDO O SILÊNCIO – Por Sara Pinto* A violência doméstica e outras formas de agressão são realidades devastadoras que muitas mulheres enfrentam diariamente, deixando marcas profundas em suas vidas e na sociedade como um todo. É urgente falar sobre essas questões e promover a conscientização para acabar com esse ciclo de violência. A violência doméstica, seja física, emocional, sexual ou psicológica, ocorre dentro de casa, onde deveria existir segurança e amor. Muitas mulheres sofrem em silêncio, com medo, vergonha e manipulação por parte de seus agressores. É essencial quebrar o ciclo de violência e garantir que essas mulheres tenham apoio, proteção e acesso a recursos de ajuda. Além da violência doméstica, as mulheres enfrentam outras formas de agressão, como o assédio sexual, o estupro, a violência no ambiente de trabalho, o stalking (perseguição obsessiva) e o cyberbullying. Essas formas de violência têm impactos profundos na saúde física, mental e emocional das mulheres, minando sua autoestima, autonomia e dignidade. É fundamental que a sociedade como um todo se mobilize para combater e prevenir a violência contra as mulheres. Isso inclui a implementação de políticas públicas eficazes, o fortalecimento da rede de apoio às vítimas, a educação para a igualdade de gênero e o enfrentamento dos estereótipos e padrões que sustentam a cultura da violência. Por isso, quando uma mulher se encontra em uma situação de violência doméstica, é fundamental que ela saiba que não está sozinha e que existem medidas que podem ser tomadas para enfrentar essa realidade dolorosa. Aqui estão algumas ações que uma mulher pode considerar para enfrentar a violência doméstica: 1. Buscar ajuda e apoio: Uma das primeiras e mais importantes medidas é buscar ajuda de familiares, amigos, profissionais de saúde, organizações especializadas em violência doméstica ou centros de apoio às vítimas. Compartilhar a situação com alguém de confiança pode ser o primeiro passo para obter suporte emocional e orientação. 2. Fazer um plano de segurança: Desenvolver um plano de segurança que inclua estratégias para se proteger em caso de emergência, como memorizar números de emergência, identificar locais seguros na casa e ter um kit de emergência com documentos importantes, dinheiro e itens essenciais. 3. Denunciar a violência: Registrar ocorrências de violência doméstica junto às autoridades competentes, como delegacias especializadas, é essencial para documentar os episódios de agressão e buscar medidas de proteção. 4. Procurar assistência jurídica: Buscar orientação jurídica de advogados especializados em direitos das mulheres pode ajudar a entender quais são os seus direitos, as opções legais disponíveis e como proceder em termos de medidas protetivas e denúncias. 5. Acessar serviços de apoio: Utilizar os serviços e recursos disponíveis, como abrigos de emergência, atendimento psicológico, grupos de apoio e linhas diretas de ajuda às vítimas de violência doméstica. 6. Investir na própria autonomia: Buscar desenvolver independência financeira, fortalecer redes de suporte pessoal e profissional, e investir em seu empoderamento pessoal e emocional. Nenhum tipo de violência deve ser tolerado e toda mulher tem o direito de viver em um ambiente seguro e livre de violência. É importante lembrar que a recuperação e a superação da violência doméstica podem ser um processo complexo, mas é possível encontrar esperança, apoio e um caminho para a segurança e a reconstrução da vida. A coragem de buscar ajuda e se colocar em primeiro lugar é um passo fundamental para romper o ciclo da violência. Cada voz que se levanta contra a violência é um passo em direção a uma sociedade mais justa, segura e igualitária para todas as mulheres. É hora de unir forças, de acolher e apoiar as vítimas, de responsabilizar os agressores e de construir um mundo onde a dignidade e os direitos das mulheres sejam respeitados em sua plenitude. Juntas, podemos e devemos fazer a diferença. *Sara Pinto é advogada, pós-graduada em previdência e tributário, especializada em ciências políticas, criminal e previdência. Atuou como membro da Comissão de Direito Previdenciário e Caasp pela OAB. Atuou como superintendente do Instituto de Previdência de Americana. Advogada junto VSP advocacia www.vsp.com.br | (19) 3461-2253 Presença de saneamento básico reduziria em 69% a taxa de internações. Com adequação do saneamento básico em todos os lares brasileiros, em 36 meses a taxa de internações por essas doenças cairiam drasticamente. Apesar do alto número de internações, houve redução na média anual de casos de 3,6% nos últimos 16 anos. Em 2008, foram registrados 615,4 mil casos. A taxa de internação é maior entre idosos e crianças — eles somam 43,5% das internações. Pessoas com idades entre 0 e 4 anos representam 54 casos de internação para cada 10 mil habitantes, e idosos.

5/8/20241 min read

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